Lire et écrire en atelier thérapeutique
de Castro Cavalcante Serafini, Giovana
Lire et écrire en atelier thérapeutique - 2013.
8
Cet article examine la question de la production textuelle d’un atelier thérapeutique à partir de l’hypothèse selon laquelle écrire et partager ses textes aide les sujets à reconstruire leur position subjective dans le lien avec l’Autre. L’auteur y présente la lecture de cette expérience fondée sur l’éthique de la psychanalyse, qui ouvre un espace pour le doute, l’analyse et la création de sens. Dans ce sens, il est important de situer la position d’où il est possible de lire et écrire, car au-delà de l’interprétation, le rôle de l’analyste est d’anticiper un lieu d’énonciation en construisant de nouveaux sens dans le texte de l’autre. Les effets de subjectivation dans le travail de cet atelier thérapeutique sont analysés à partir d’extraits du matériel clinique. This article deals with the textual production from a therapeutic workshop, based on the assumption that, in writing and sharing their writings, each subject can build his subjective position in the bond with the Other. I present the outcome of this experience, supported on the ethics of psychoanalysis, which makes room for doubt, for questioning and for the creation of meaning. Therefore, it matters to discuss from which position it is possible to read and to create, keeping in mind that, besides interpreting, the analyst’s role is also to anticipate a place of enunciation, building new meanings in the other’s text. Through clinical fragments, I analyze the subjectification effects of the work done at the workshop. Este artigo trabalha com a questão da produção textual de uma oficina terapêutica, partindo da premissa de que, no escrever e no compartilhar seus textos, cada sujeito possa reconstruir a sua posição subjetiva no laço com o Outro. Apresento a leitura dessa experiência, sustentada pela ética da psicanálise, na qual se abre um espaço para dúvida, para a indagação e para a criação de sentido. Sendo assim, importa discutir a partir de que posição é possível ler e criar, tendo em vista que, além da interpretação, o papel do analista é o de antecipar um lugar de enunciação, construindo novos sentidos no texto do outro. Através de fragmentos clínicos, analiso os efeitos de subjetivação no trabalho em oficina terapêutica.
Lire et écrire en atelier thérapeutique - 2013.
8
Cet article examine la question de la production textuelle d’un atelier thérapeutique à partir de l’hypothèse selon laquelle écrire et partager ses textes aide les sujets à reconstruire leur position subjective dans le lien avec l’Autre. L’auteur y présente la lecture de cette expérience fondée sur l’éthique de la psychanalyse, qui ouvre un espace pour le doute, l’analyse et la création de sens. Dans ce sens, il est important de situer la position d’où il est possible de lire et écrire, car au-delà de l’interprétation, le rôle de l’analyste est d’anticiper un lieu d’énonciation en construisant de nouveaux sens dans le texte de l’autre. Les effets de subjectivation dans le travail de cet atelier thérapeutique sont analysés à partir d’extraits du matériel clinique. This article deals with the textual production from a therapeutic workshop, based on the assumption that, in writing and sharing their writings, each subject can build his subjective position in the bond with the Other. I present the outcome of this experience, supported on the ethics of psychoanalysis, which makes room for doubt, for questioning and for the creation of meaning. Therefore, it matters to discuss from which position it is possible to read and to create, keeping in mind that, besides interpreting, the analyst’s role is also to anticipate a place of enunciation, building new meanings in the other’s text. Through clinical fragments, I analyze the subjectification effects of the work done at the workshop. Este artigo trabalha com a questão da produção textual de uma oficina terapêutica, partindo da premissa de que, no escrever e no compartilhar seus textos, cada sujeito possa reconstruir a sua posição subjetiva no laço com o Outro. Apresento a leitura dessa experiência, sustentada pela ética da psicanálise, na qual se abre um espaço para dúvida, para a indagação e para a criação de sentido. Sendo assim, importa discutir a partir de que posição é possível ler e criar, tendo em vista que, além da interpretação, o papel do analista é o de antecipar um lugar de enunciação, construindo novos sentidos no texto do outro. Através de fragmentos clínicos, analiso os efeitos de subjetivação no trabalho em oficina terapêutica.
Réseaux sociaux