Comptes de la folie extraordinaire… L’affaire Dreyfus et ses complots
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Erreur judiciaire ? Crimes d’État ? Complot ? Qu’en fut-il de la célèbre Affaire ? Mais indépendamment de cette question « génésiaque », l’Affaire est une histoire de complots que nous tentons de débrouiller ici : complot de l’État-major pour se sauvegarder, complot jésuite pour certains dreyfusards et complots anticatholique, antimilitariste et juif pour beaucoup d’antidreyfusards qui nous donnaient à lire, avec quelques mois d’avance, une première version des Protocoles des Sages de Sion. Cet article tente de s’interroger sur ces questions et propose un saut dans le temps pour voir comment, aujourd’hui encore, les derniers antidreyfusards développent et varient ces couplets avec une constance rare et des arguments qui nous font nous interroger sur leur santé mentale.
What was the notorious Dreyfus affair ? A miscarriage of justice ? A State crime ? A conspiracy ? Independently of this “foundational” question, the affair is a tale of conspiracies which we shall try to sort out – a conspiracy drawn up by the General Staff for self-protection; a Jesuit plot for some “Dreyfusards” and, on the contrary, a set of anticatholic, antimilitarist and Jewish conspiracies for many “anti-Dreyfusards” who brought out a first version of the Protocols of the Elders of Zion a few months before it came out in France.This article looks into these questions and leaps across time to see how, today, the last “anti-Dreyfusards” develop these couplets and descant upon them with unfailing constancy, presenting arguments that lead us to question their soundness of mind.
Erro judiciário ? Crime de Estado ? Conspiração ? Em que é que consistiu, afinal, o famoso Caso Dreyfus ? Para lá da questão das origens, estamos, antes de mais, perante uma história de conspirações que tentaremos aqui desvendar: conspiração do Estado-Maior para se proteger a si próprio, conspiração jesuíta para certos defensores de Dreyfus e conspiração anticatólica, antimilitarista e judaica para muitos dos seus detratores que, com alguns meses de antecedência, nos deram a ler uma primeira versão dos Protocolos dos Sábios de Sião. Este artigo aborda estas questões ao mesmo tempo que propõe um salto no tempo observando de que forma, ainda hoje, os últimos anti-dreyfusards esgrimem, pese embora as variações, estes mesmos argumentos com uma rara constância, o que nos leva a interrogarmo-nos sobre a sua saúde mental.
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