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Nous analysons le triangle des incompatibilités : forte inégalité des revenus – reprimarisation de l’économie – forte croissance économique. Une tendance à la stagnation économique, le maintien de fortes inégalités, de graves dommages environnementaux et avec la reprise inflationniste, une détérioration du niveau de vie et une étrange conséquence de la crise : le retrait d’une partie de la population du marché du travail. Comment se fait-il que cela concerne surtout les catégories les moins aisées, voire pauvres ? L’objet de cet article est d’analyser les mécanismes économiques qui conduisent à ces difficultés.

We analyze the triangle of incompatibilities: high income inequality – reprimarization of the economy – high economic growth. A trend towards economic stagnation, continued high inequality, serious environmental damage and with the inflationary recovery, a deterioration of the standard of living and a strange consequence of the crisis: the withdrawal of a part of the population from the labor market. How is it that this concerns above all the least well-off and even poor categories? The purpose of this article is to analyze the economic mechanisms that lead to these difficulties.

Analizamos el triángulo de incompatibilidades: alta desigualdad de ingresos – reprimarización de la economía – alto crecimiento económico. Una tendencia al estancamiento económico, la persistencia de una gran desigualdad, graves daños medioambientales y, con el retorno de la inflación, un deterioro del nivel de vida y una consecuencia sorprendente de la crisis: la retirada de una parte de la población del mercado laboral. ¿Por qué se trata principalmente de las categorías menos acomodadas o incluso pobres? El objetivo de este artículo es analizar los mecanismos económicos que conducen a estas dificultades.

Analisamos o triângulo das incompatibilidades: alta desigualdade de renda – reprimarização da economia – alto crescimento econômico. Uma tendência à estagnação econômica, a continuação da alta desigualdade, graves danos ambientais e, com a recuperação inflacionária, uma deterioração do nível de vida e uma estranha consequência da crise: a retirada de uma parte da população do mercado de trabalho. Por que isso diz respeito principalmente às categorias menos abastadas ou mesmo pobres? O objetivo deste artigo é analisar os mecanismos econômicos que conduzem a essas dificuldades.