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L’article présente les premiers résultats d’une recherche sur la constitution et l’organisation du champ des arts visuels dans les villes-capitales du Brésil, en se centrant sur la ville de Rio de Janeiro au XIXe siècle. L’argument principal est développé à partir du constat de l’existence d’un regard étranger, façonné à partir de l’Europe, modèle du processus civilisateur par lequel passaient alors les villes, phénomène particulièrement saillant à Rio de Janeiro, capitale politique et capitale culturelle. Cette ville était aussi le siège de l’Académie Impériale des Beaux- Arts, institution qui recevait des artistes étrangers et envoyait des jeunes artistes brésiliens en voyage d’études dans les institutions européennes.

Route artists : foreign look and Rio de Janeiro city in the 19thCenturyThis article is the result of a research about the formation/ growth and the organization of the field of the visual arts in the Brazilian capital-cities and focuses on 19th Century Rio de Janeiro.The main argument asserts the presence of a foreign model of the regard, steaming from Europe, responsible for a civilization pattern noticeable in all Brazilian cities and particularly visible in Rio de Janeiro, a political and cultural center, but also the seat of the Imperial Academy of Fine Arts (AIBA) which received foreign artists and sent young Brazilian painters to European institutions.

El artículo presenta los primeros resultados de una investigación sobre la formación y la organización del campo del arte visual en las ciudads-capitales de Brasil, poniendo el foco en Rio de Janeiro de los ochocentos. El principal argumento supone la existência de uma mirada estranjera, formada a partir de Europa, modelo del proceso civilisador que se imponía a todas las ciudades brasileñas ; este fenômeno es particularmente visible em Rio de Janeiro, capital política y cultural, sede de la Academia Imperial de Bellas Artes (AIBA), donde eram acojidos los artistas estranjeros y que controlava los trabajos de los jóvenes pintores brasileños en intituciones europeas.

O artigo apresenta os primeiros resultados de uma pesquisa sobre a constituição e a organização do campo das artes visuais nas cidades-capitais do Brasil, com o foco no Rio de Janeiro do século XIX. O argumento principal desenvolve-se a partir da constatação da existência de um olhar estrangeiro, moldado a partir da Europa, modelo do processo civilizador pelo qual passavam as cidades, particularmente visível no Rio de Janeiro, capital política e capital cultural, sede da Academia Imperial de Belas Artes, instituição que recebia os artistas estrangeiros e que enviava a instituições europeias os jovens artistas brasileiros em viagens de estudo.